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segunda-feira, 3 de outubro de 2016

DISPUTA NO RIO MOSTRA DERROTA DE MICHEL TEMER

Uma coisa conseguiu unir os dois candidatos que disputarão o segundo turno na cidade do Rio de Janeiro: a celebração da derrota do PMDB na capital fluminense. Tanto o senador Marcelo Crivella (PRB) quanto o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) exaltaram o que chamaram de fim do domínio do partido, que comandava a administração municipal desde 2009

 

Crivella disse que um ponto positivo do resultado foi não permitir que o PMDB avançasse para o segundo turno. "Acho que o PMDB ficar de fora é algo extremamente importante para a política. É uma coisa redentora, didática. Isso traz esperança para todos os políticos. É algo que não se esperava. É algo extraordinário. Acho que eu e o Freixo contribuímos muito para o aperfeiçoamento da vida política do nosso Estado e da nossa cidade", afirmou, em entrevista coletiva após a divulgação no resultado.

De acordo com Crivella, os eleitores do Rio reprovaram o PMDB, mesmo com o tempo maior que o partido teve na campanha de rádio e TV e no número de partidos na coligação. "As pessoas estavam, eu diria, frustradas, desalentadas com a administração do PMDB e com os sucessivos escândalos que ocupavam o noticiário.”


PMDB é um partido golpista, diz Freixo

 




Freixo disse que "vitória sobre o PMDB na cidade é a vitória da democracia"

Logo após ter a confirmação de que tinha passado ao segundo turno, Freixo discursou para militantes afirmando que a "vitória sobre o PMDB na cidade é a vitória da democracia, já que o PMDB é um partido golpista".

Ele saudou a queda do partido do atual prefeito dizendo que nem a "força administrativa da prefeitura e do governo do Estado e nem o tempo muito maior no rádio e na televisão conseguiram mascarar a fragilidade da candidatura e do modo de governar peemedebistas".

"Esta cidade não aguentava mais tratar a favela através da opressão e do medo, da morte, do silêncio e da invisibilidade. Nós chegamos ao segundo turno não foi para ganhar uma eleição. Foi para mudar a história do Rio de Janeiro. Para aprofundar a democracia, criar os conselhos de bairro, para valorizar o servidor público, para fazer com que a saúde olhe para a vida de quem mais precisa. Dignidade não pode ter CEP na cidade do Rio de Janeiro", disse o candidato do PSOL. 

Fonte: UOL