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sexta-feira, 21 de agosto de 2015

As oitos declarações e medidas de Cunha para prejudicar o PT

As oitos declarações e medidas de Cunha para prejudicar o PT


Acusado de receber US$ 5 milhões em trocas de contratos com a Petrobras e pressionar executivos para o pagamento de propina em contas no exterior, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atual presidente da Câmara dos Deputados, teve seu nome denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao STF nesta quinta-feira (20). Para Cunha, que faz oposição a Dilma, as acusações são falsas e foram plantadas pelo Executivo, mas Janot acredita que é o político quem usa as instituições democráticas, no caso a Câmara dos Deputados, como um escudo para se defender e conseguir apoio.
Confira a seguir declarações e medidas de Cunha na Câmara que tentaram fazer mais barulho do que a Operação Lava Jato.


1- Rompimento com o governo

Apesar de pertencer ao PMDB, partido da base aliada de Dilma, o presidente da Câmara dos Deputados anunciou uma espécie de rompimento político pessoal com o governo. Em entrevista, ele afirmou que iria pregar no congresso do PMDB, que acontece em setembro, que o partido também rompa com o Planalto. "Não há possibilidade que o meu partido faça parte de um governo que quer arrastar para a lama dele todos aqueles que podem por ventura, na sua associação, ajudar a protegê-los", afirmou na ocasião.

2-Lei da terceirização

Uma das principais e primeiras derrotas impostas por Cunha ao governo de Dilma foi a aprovação do projeto de lei que regulamenta a terceirização do trabalho no Brasil. Polêmica e apoiada por empresas, a nova lei permite que elas terceirizem as atividades-fim, aquelas que estão no centro da atuação das companhias. Para grupos sindicais, a medida pode prejudicar os trabalhadores e desqualificar as relações de trabalho no país. Para empresários, no entanto, a aprovação garante segurança jurídica a empresários e prestadores de serviços.

3-Redução da maioridade penal

Uma das táticas de Cunha para conseguir popularidade é colocar em julgamento pautas polêmicas que possam causar desconforto ao Executivo. Com aprovação popular, a redução da maioridade penal (aprovada pela Câmara após uma polêmica manobra do político, que a colocou em votação mais uma vez após uma derrota inicial) é apontada como uma tentativa de distração usada pelo deputado.

4-Impeachment

Segundo a última pesquisa Datafolha, realizada em 6 de agosto, Dilma Rousseff conta com 71% de rejeição da população. Além disso, a presidente enfrenta uma série de protestos populares que pedem o seu impeachment. Como presidente da Câmara, Cunha pode autorizar ou não a abertura de um processo que possa acarretar o afastamento da líder do Executivo. Apesar de ele ter arquivado alguns processos inconclusos sobre o assunto, o político já discutiu na Casa uma forma de fazer avançar um pedido de impeachment que possa, de fato, ser validado. Uma das possibilidades é aguardar o julgamento de crimes fiscais cometidos no orçamento por Dilma, que acontece no Tribunal de Contas da União, para poder abrir um processo mais coerente. Entretanto, Cunha já declarou que não pretende acelerar processos dessa natureza.

5-Discurso na TV

Em 17 de julho, Cunha fez um pronunciamento de cinco minutos em rede nacional de televisão e rádio e teceu elogios ao Legislativo. O deputado disse que a Câmara está "mais independente" e "com iniciativa" e listou os projetos aprovados ou discutidos em sua gestão, como a redução da maioridade penal, o projeto que transforma assassinato de policiais e familiares deles em crime hediondo, a votação da PEC das Domésticas e o Marco Regulatório da Biodiversidade. Cunha não falou, no entanto, sobre as denúncias envolvendo seu nome.


6- "Acordão"

Cunha disse a aliados que o governo fez um ''acordão'' com a Procuradoria-Geral da República para prejudicá-lo na Operação Lava Jato, que investiga os crimes de corrupção na Petrobras. Para o político o acordo entre o Executivo e a PGR foi feito para condená-lo e "salvar'' quem interessa ao Palácio do Planalto. No entanto, existem suspeitas reais contra o político do PMDB. Preso pela PF no Paraná, o lobista Julio Camargo revelou em delação premiada que Cunha atuava no esquema por meio de um suposto operador do PMDB. Além disso, o presidente da Câmara teria utilizado a Casa para tentar anular documentos e provas colhidas contra ele no sistema de informática do Congresso.



7-Pautas-bomba

Para se distanciar ainda mais de Dilma Rousseff e se firmar como um combatente do governo, Cunha criou uma espécie de rebelião do Congresso, dando origem a uma série de medidas apelidadas de "pautas-bomba". Elas são projetos de lei que mexem em ajustes salariais de servidores públicos (como advogados, policiais, etc.) ou bloqueia novas formas de arrecadação de impostos. Com a economia em crise, as ações, se aprovadas, podem dificultar a condução da economia brasileira e prejudicar o orçamento nacional. As ações de Cunha chegaram a surtir efeito: a agência de risco Standard & Poor's rebaixou a nota do Brasil. Para o Planalto, o rebaixamento foi um recado para que o Congresso pare de travar propostas do governo que em tese ajudariam a tirar o país do atoleiro.



8-Isolar o PT

Cunha também usa o momento político frágil do PT, dentro e fora do Congresso, para poder tirar do partido posições de destaque na Câmara. A ideia é isolar a legenda no poder e distribuir entre os opositores o comando de CPIs que possam comprometer Dilma. Por exemplo, a CPI do BNDES, que vai investigar irregularidades em empréstimos do banco estatal fortemente ligado ao Executivo, foi parar na mão de opositores, assim como as CPIs dos fundos de pensão, dos crimes cibernéticos e de maus-tratos a animais.


 PELO BEM DA PÁTRIA E FELICIDADE 
GERAL DA NAÇÃO. SAI CUNHA!!
KKKKKKKKKKKKKK  


Fonte: UOL/ Brasília