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quinta-feira, 12 de maio de 2016

Dilma diz que cometeu 'erros', mas não 'crimes'

Após receber intimação, Dilma diz que cometeu 'erros', mas não 'crimes'



Após receber a intimação de seu afastamento do cargo, Dilma Rousseff fez nesta quinta-feira (12) um pronunciamento a jornalistas em que afirmou que pode ter cometido erros, mas não "crimes" e que, por isso, está sendo julgada "injustamente" em um processo que classifica de "golpe".

"Posso ter cometido erros, mas não cometi crimes. Estou sendo julgada injustamente por ter feito tudo o que a lei me autorizava a fazer", disse Dilma. "Sofro agora a dor inominável da injustiça", completou a petista emocionada. "Jamais desistirei de lutar".

"Já sofri a dor invisível da tortura, a dor afetiva da doença e agora sofro mais uma vez a dor igualmente inominável da injustiça. O que mais doí neste momento é a injustiça. É perceber que sou vítima de uma farsa jurídica e politica", disse Dilma. "Posso olhar para mim mesmo e ver a face de alguém, que mesmo marcada pelo tempo, ainda tem força por lutar por seus crença s e direitos", completou.

Acompanhada de ministros, governadores e parlamentares do PT e da base aliada, Dilma disse ainda que a decisão do Senado em suspender seu mandato por até 180 dias trazia "riscos ao país". A presidente agora afastada disse que o impeachment é "fraudulento" e que seu governo foi "alvo de intensa e incessante sabotagem".

A petista repetiu o discurso de que foi eleita por 54 milhões de brasileiros e que a oposição, segundo ela, "inconformada com a derrota", "passou a conspirar" contra o seu mandato "impedindo a recuperação da economia" e para "tomar à força o que não conquistaram nas urnas".

Dilma repetiu que vai "lutar até o fim" para tentar recuperar seu mandato e governar até o último dia de 2018.

Ela fez também um chamado a seus apoiadores e disse que "a luta pela democracia não tem data para terminar". "Nós vamos vencer".